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O Esmeraldino Brilha na Arena Condá: Goiás 4, Chapecoense 0.

  • Foto do escritor: M R
    M R
  • 23 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Na fria noite desta segunda-feira, a Arena Condá em Chapecó (SC) foi o palco de uma tempestade verde. O Goiás, vestido de Esmeraldino, entrou em campo determinado a deixar sua marca na 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, e não decepcionou. Em uma performance avassaladora, goleou a Chapecoense por 4 a 0, deixando os torcedores da casa em total desânimo e os visitantes eufóricos.



O Primeiro Tempo: Domínio e Decisões


Logo no apito inicial, a torcida da Chape mal sabia o que estava por vir. O Goiás, desde os primeiros minutos, mostrava-se superior, controlando as rédeas do jogo com maestria. O ritmo frenético e a intensidade do Esmeraldino desestabilizaram a defesa catarinense, que parecia apenas observar.



Aos 16 minutos, a ruptura na normalidade ocorreu: Juninho, com um toque sutil, colocou a bola nas redes após um preciso cruzamento da esquerda. A explosão de alegria na torcida goiana ecoou por toda a Arena, enquanto os jogadores da Chapecoense começaram a sentir a pressão. A equipe verde e branca, por mais que tentasse se reorganizar, esbarrava na falta de efetividade e na solidez do adversário.



Quase no fim do primeiro tempo, a situação se agravou ainda mais para os mandantes. Em um lance em que a pressão goiana foi inexpugnável, Breno Herculano sofreu um penalti. Com frieza, Tadeu, o goleiro do Goiás, não apenas parou sob as traves, mas fez história ao marcar o segundo gol da noite, transformando-se na figura central de um espectáculo que poucos esperavam. Um arqueiro que brilha também como artilheiro? Os gritos de “Tadeu, Tadeu!” reverberaram na bandeira esmeraldina.



O Segundo Tempo: O Gol de Peixinho e o Ironia do Destino


A pausa para o intervalo não trouxe alívio para a Chapecoense, cuja confiança parecia ter evaporado. Assim que a bola rolou novamente, o script não mudou. O Goiás continuou dominando, e a zaga da Chape, nervosa, cometia erros que seriam fatais. Foi aos 18 minutos que Lucas Ribeiro ampliou a vantagem, depois de um bate-rebate na pequena área que reanimou as esperanças do Goiás e sepultou as da Chapecoense.



A cada ataque, os gritos da torcida se tornavam mais frenéticos, e em um momento de pura beleza esportiva, Jhon Vasquez, com um dive perfeito, marcou o último gol da noite após um cruzamento preciso do lado esquerdo. O gol de peixinho selou a derrota da Chapecoense e elevou o Goiás a um alívio essencial na tabela, garantindo ao Esmeraldino uma nova posição dentro da competição.



Reflexões e Destinos Cruzados


Após o apito final, o clima na Arena Condá era de desolação. O técnico da Chapecoense, Gilmar Dal Pozzo, expressou sua frustração: “Foi uma derrota muito dura. Em toda a minha história pela Chapecoense, eu não lembro de perder de 4 a 0 em casa.” Ele reconheceu a impotência da sua equipe e virou o olhar para o futuro: “Faltam cinco partidas para acabar a competição e esse em especial é um confronto direto.”



Com esse resultado, a Chape ficou na 13ª posição, a apenas dois pontos do emparelhamento com a Ponte Preta, o que a coloca em uma situação crítica em relação ao rebaixamento. O Goiás, por sua vez, pulou para uma tranquila décima colocação, respirando aliviado e sonhando com sonhos mais ousados.



Enquanto os jogadores se dispersavam em campo, o clima de rivalidade, amor pelo futebol e a pressão da competição entregaram a cena mais pura da Série B. Era apenas mais uma noite de futebol, mas para os goianos, essa seria uma lembrança que ecoaria por muito tempo. O que estará reservado para as próximas rodadas? O duelo pela sobrevivência da Chapecoense e a ascensão do Goiás promete ainda mais espetáculo.

 
 
 

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